sábado, 1 de dezembro de 2012

Skinheads do cerrado se unem para reverter imagem negativa do movimento



Para fugir da taxação de grupo neonazista e da associação em ocorrências de violência, os skinheads do Distrito Federal (DF) querem chamar a atenção da população para a identidade originária do movimento skinhead. Por meio da união dos integrantes de diferentes segmentos existentes na Capital, em sua maioria os Oi!, Eles querem ser reconhecidos por combater o racismo e o preconceito.

Jovens entre 15 e 25 anos de idade costumam andar em grupos formados, inclusive, por mulheres. Nada de socos-ingleses, correntes ou facas. Os skinheads do DF apostam no visual descolado como ferramenta principal de expressão social. “Vivemos em um país bonito, sem raça definida e rica em cultura popular. Seria ignorância sermos nazistas no Brasil”, dispara o skinhead Igor, de 17 anos.

Agressão sofrida recentemente por um jovem homossexual envolvendo cinco garotos em São Paulo é atribuída ao movimento skinhead. Na manhã do último dia 14, três jovens que passavam pela Avenida Paulista foram surpreendidos com agressões por um grupo de garotos, um deles maior de idade.

Segundo a advogada criminalista, Ângela Rita Cássia de Oliveira, os principais crimes cometidos por neonazistas no Brasil são de lesão corporal, injúria racial, injúria real (quando também há agressão física), racismo e homofobia.

“O artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal diz respeito a injúria racial, prevendo pena de 1 a 3 anos com agravamento de 2 a 5 anos para quem faz apologia ao nazismo. O artigo 5º, inciso 42 da Constituição Federal prevê o racismo como crime inafiançável e imprescritível”.

Fonte: http://claricegulyas.blogspot.com.br/2010/12/skinheads-do-cerrado-se-unem-para.html